Relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica declara que mudanças na legislação dos países são a melhor forma de acabar com a pirataria; Brasil ainda é um dos lugares em que o problema está mais fora de controle.
As receitas de vendas digitais de música cresceram 6%, chegando, ao todo, à marca de US$ 4,6 bilhões (ou cerca de R$ 7,7 bilhões) em 2010, valor que representa 29% da fonte de renda das gravadoras no ano. Essas informações foram divulgadas pela IFPI (sigla para Federação Internacional da Indústria Fonográfica) que, anualmente, analisa o comportamento da indústria e compila os dados em um relatório.
Os números, se comparados aos do ano anterior, em que o crescimento foi de 12%, não impressionam. Porém, representam uma vitória para o órgão, que há anos está na batalha contra o download ilegal de música. "É natural que, conforme o mercado cresce, o ritmo desse crescimento diminua. Porém, mesmo com um aumento menor em relação a 2009, esse ainda é um mercado saudável e em pleno crescimento. Quando analisamos dados de diferentes países e regiões, temos diferentes porcentagens. Por exemplo, na América Latina, a expectativa é que ainda haja um crescimento de 50%", explica Gaby Lopes, diretora de pesquisa do IFPI.